Jornal carioca é um
dos que tem seguro contra ações judiciais
Para se proteger de ações por danos morais, veículos de comunicação vêm contratando seguradoras que garantam o pagamento de suas defesas judiciais e que cubram os gastos com possíveis condenações. Com o segmento em ascensão, os seguros por responsabilidade civil para jornalistas e empresas de jornalismo visam garantir que erros ou omissões cometidas por repórteres e editores não causem prejuízos financeiros irreparáveis.
De acordo com o site do Conjur, o serviço pode ser contratado tanto por
empresas, quanto por profissionais individualmente. Ele é oferecido a
pessoas que sabem que determinado texto pode ofender alguém, ou que determinada
reportagem vai tratar de assuntos polêmicos. O mais comum, porém, é que
empresas, principalmente os grandes jornais, procurem esses serviços.
O presidente de uma corretora de seguros disse que, por enquanto, só
vale a pena financeiramente o serviço vendido para grandes empresas. Exemplos
de clientes são os jornais Valor Econômico e O Globo. Há informações de
que algumas revistas da editora Abril são seguradas, assim como o blogueiro e
apresentador Paulo Henrique Amorim.
Antes de assinar o contrato com o cliente, as seguradoras preocupam-se
com a credibilidade do veículo que busca seus serviços. Procuram saber quem são
os jornalistas que compõem a equipe e há quanto tempo trabalham na empresa.
Esse último quesito vem se tornando cada vez mais importante, já que, nos
últimos meses, diversos veículos fizeram cortes generalizados de
funcionários.
“Fica mais difícil confiar em um jornal cuja maioria dos funcionários
tem menos de um ano de casa. Isso se reflete no preço do prêmio”, explica o
presidente de uma corretora que faz contratos de seguros.
Fonte: Portal
Imprensa
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